sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Más notícias: Papai Noel Está Chegando

Por John Piper: site Voltemos ao Evangelho







“É melhor prestar atenção, é melhor não chorar, é melhor não fazer bico. Vou dizer por que: Papai Noel está chegando.” “Então, tome jeito!” Essas não são boas notícias para mim. São más notícias. Nada de evangelho nessas notícias! Você vai para aquele “templo” encontrar com seu tesouro se você quiser, mas eu tenho notícias melhores para você, notícias muito melhores para pecadores! e todos estão pecando mesmo nesta “época de boas ações”. Todo mundo! Você não será bonzinho! E se Ele souber o que você está fazendo, você já era! E nós já éramos!


Então eu tenho um templo melhor para você. Segunda escolha: você pode escolher a maneira de Jesus de se conectar com Deus. O templo de Jesus. O templo do Papai Noel ou o templo de Jesus. “Eu entrego minha vida pelas ovelhas.” “Eu tenho autoridade para tomá-la de volta.” “Destrua este templo e em três dias eu o levantarei.” Jesus é o novo local de encontro com Deus. E Ele não diz: “melhor prestar atenção, melhor não chorar, melhor não gritar, vou dizer por que…” Ele não diz isso. Ele diz: “Todo aquele que vem a mim, eu jamais o lançarei fora.” Estas são boas notícias. São boas notícias natalinas. É o melhor presente de Natal que você jamais poderia receber.




Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/12/john-piper-mas-noticias-papai-noel-esta-chegando/#ixzz2FgcyTAoj


Papai Noel (português brasileiro) ou Pai Natal (português europeu= "Noël" é natal em francês) é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1 ou 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.

O personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Papai Noel, é uma invenção que foi transformada em idolatria ao ponto de criar um personagem, mesmo que fictício, para que pessoas esperassem por ele, principalmente na mente de crianças. Uma pena que o sentido do Natal que deveria ser de reflexão do SALVADOR e REDENTOR, JESUS CRISTO não seja levado em conta. Há uma gama de mercadores querendo ganhar em cima do marketing e de igrejas que escondem a verdade que as pessoas precisam saber. Um dia estes líderes de igrejas darão contas ao SENHOR.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Onde estava Deus nesta tragédia?




Assisti a este vídeo de um noticiário da FOX, rede de telecomunicação americana, onde o apresentador faz uma pausa para uma reflexão. Ele pergunta aos telespectadores onde estava Deus no momento em que na escola Sandy Hook School em Connecticut, EUA, Adam Lanza (24 anos) entra com um fuzil AR15 e dispara contra 18 alunos de uma escola após ter matado sua mãe com 4 tiros na cabeça? No total foram 27 vítimas.



Gostei da resposta dele, confira.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Jovens, Como Vocês Sabem Que Estão Certos?

Essa foi a pergunta do grande pregador Paul Washer no congresso da editora Fiel este ano, no qual tive o privilégio de participar em Águas de Lindoia (SP).

Relativismo é um assunto amplo, mas quero aqui tentar debater de um ponto bíblico. E o assunto é: "relativo". Abrangente? Não, desde que você o coloque a luz da bíblia e pergunte para Deus se tal argumento merece ser relativo. Sem esquecer que somos todos seres pensantes e com freqüentes dúvidas. Um exemplo, dentro do âmbito de igreja é: atuar na igreja, ajudar, fazer a obra, ser participante do reino ativamente e outros sinônimos que por aí vai.

Conheço muitas pessoas que assim como eu procuram realizar as coisa na igreja de forma excelente. Não há problemas nisso. Devemos fazer o melhor, é um dever e não uma escolha. Então se você acha que pode fazer de qualquer jeito, melhor nem começar. Um exemplo é a parte musical da igreja.  Cantem louvores com inteligência e não com empolgação espontânea (Salmo 47.7). Já vi muitos ministros perderem o foco, em sua empolgação dizendo-se que é preciso dar liberdade ao espírito. Primeira pergunta: quem somos nós,  para delimitar a atuação do Espírito Santo? (Isaías 43.11). A pergunta não é se estamos dando espaço ou não para Deus agir, isso não é relativo a nós, não somos nós quem decidimos, mas Deus que trabalha tanto o querer como o efetuar segundo a vontade Dele (Filipenses 2.13). Assim como a salvação, isso depende única e exclusivamente de Deus (Romanos 9.15-16). A partir do momento que dedicamos nosso louvor apenas à Deus, e não as pessoas, não forçá-las a cantar, não forçá-la a fechar os olhos ou rituais semelhantes; então lembrarmos que tudo é Dele, Por Ele e para Ele (Romanos 11.36). Isso serve da mesma forma para o sermão, para o ministério infantil, de especiais, de casais e etc. O forçar a barra quando o público parece não responder, ou então criar um ambiente mágico onde as pessoas se sentiram envolvidas não pelo Espírito Santo mas sim por meios superficiais que as levam a tal situação.

Há uma linha tênue em sua capacitação aperfeiçoada e sua dependência em Deus. Uma das duas vai pender ou então, as duas irão se alinhar subordinando-se assim a primeira a segunda. Toquei por muito tempo na igreja e ainda o faço, ma uma das músicas que canto até hoje é From the InSide Out (Hillsong). Um grande amigo chamado Tidi me apresentou ela, e percebi que o que a canção diz: "caí mil vezes diante de Deus, mas a sua GRAÇA me levantou", tem tudo a ver com minha vida. Esta música é um supra-sumo da música gospel que declara nossa total dependência a Deus. Não pode depender de nós, e sim Dele. Nada na vida do crente pode ser relativo, tudo tem que ser para a Glória de Deus.

Nietzsche na sua obra "A Gaia Ciência", disseminou este pensamente estóico, o relativismo, o infinito se abriu para a humanidade. "Não seja sábio aos seus próprios olhos" (Provérbios 3.7). Nossa sabedoria para começar a discernir as coisas neste mundo precisa vir de uma mente renovada pelas SAGRADAS ESCRITURAS (Romanos 12.2). Precisa vir de um temor tão intenso a Deus em nossas vidas, que tudo, tudo, TUDO o que fizermos precisa glorificar a Deus. Pode ser sincero, pode ser correto para você, mais é errado para Deus. Não adianta ter a excelência. O rei Davi um dia resolveu carregar a arca de Deus para Jerusalém em um carro novo, com os guias mais prestigiados na sociedade e com 30 mil soldados. Deus matou esse homem prestigiado que dirigia o carro novo e falou para Davi: não é isso, não é dessa forma, não é relativo, precisa ser como eu ordenei, como eu falei- ênfase acrescentada (II Samuel 6.1-15).

Não sejamos superficiais no relativismo, mas cheios do Espírito para que transbordemos em ações de graças para a glória de Deus (II Coríntios 4.15). Façamos tudo não relativo ao mundo, ou pior, ao que achamos como que tem ser, mas sim baseados no que Deus quer de nós (I Coríntios 10.31). Seja nossa palavra sim ou não.

Jovem como você sabe que você está certo? Como você se veste, anda, fala? Como você sabe?



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Julgar meu irmão, é certo?

Por Augustus Nicodemus



Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!

Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.

Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.

O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Amazing Grace



Hoje se comemora o dai da "Consciência Negra". E pensando neste assunto me lembrei do livro que eu li em 2010 e até hoje está em minha pequena biblioteca: Maravilhosa Graça na vida de William Wilberforce (1759- 1883).

"Muitos reconhecem o papel que William desempenhou para dar fim à escravidão na Inglaterra, mas poucos tomaram tempo necessário para examinar as crenças e motivações que o impulsionaram durante décadas." John Piper.

Este homem, convertido ao evangelho, e um crente fiel a Deus durante 18 anos lutou como Parlamentar junto ao congresso Britânico contra a escravidão.  "Minha caminhada é de vida pública. Meu negócio está no mundo, e é necessário que eu me misture nas assembleias dos homens ou deixe o cargo que a Providência parece ter-me imposto", escreveu em seu diário, em 1788.


O comércio de escravos foi finalmente abolido em 25 de março de 1806. Quando a lei foi aprovada, todo o Parlamento se pôs de pé e aplaudiu Wilberforce por vários minutos, enquanto ele, já desgastado pelos anos, chorava com o rosto entre as mãos.

Ele continuou a campanha contra a escravidão em todos os territórios britânicos, e o voto crucial da famosa Lei de Emancipação chegou quatro dias antes de sua morte, em 29 de julho de 1833.

Por conta da decisão parlamentar, poderosa como era e não querendo ser lesada em seus interesses, a Grã-Bretanha declarou ao mundo que nem ela nem ninguém mais poderia traficar escravos. Além disso, tornou-se a guardiã dos mares. Logo, Portugal e Bélgica, as duas nações rivais, tiveram também de parar com o tráfico, por força do poderio naval inglês.

Um ano depois da morte de Wilberforce, em julho de 1834, 800 mil escravos, principalmente na Índia Ocidental britânica, foram libertos. Em pouco tempo, a maior parte dos países ocidentais aboliria a escravidão em definitivo.

Filme Legendado

Filme Dublado

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Porque Deus nos Criou




Uma pergunta bem relevante para nossos dias. Através desta pergunta John Piper aborda um assunto do qual muitas, se não a maioria das pessoas não possuem a resposta. Confira este devocional maravilhoso.




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Liderar a igreja é um ministério, não um empreendimento administrativo.

Por John MacArthur





Alguns líderes modernos de igrejas imaginam-se a si mesmos como homens de negócios, personalidades da mídia, promovedores de entretenimento, psicólogos, filósofos ou advogados. Essas idéias e conceitos se contrastam, nitidamente, em todos os seus detalhes, com o tom da simbologia que as Escrituras utilizam para descrever os líderes espirituais.

Por exemplo, em 2 Timóteo 2, o apóstolo Paulo empregou 7 metáforas para descrever os rigores do ministério de liderança. Ele apresenta o pastor como um mestre (v. 2), um soldado (v. 3), um atleta (v. 5), um agricultor (v. 6), um obreiro trabalhador (v. 15), um vaso (vv. 20-21) e um escravo (v. 24). Todas essas figuras evocam idéias de sacrifício, labor, serviço e arduidade. Elas nos falam, de modo eloquente  sobre as responsabilidades complexas e diversas envolvidas no ministério de liderar. Nenhuma delas transforma o ministério de liderança em algo esplendoroso.


Esta é a razão por que não devemos supor que o exercer liderança seja algo espetacular. [...]

No plano que Deus estabeleceu para a Igreja, a liderança é uma posição de humildade, amor e serviço. Liderar a igreja é um ministério, não um empreendimento administrativo. Aqueles que Deus indica como líderes não são chamados para serem monarcas, e sim súditos humildes; não celebridades espertíssimas, e sim servos que trabalham com empenho. Aqueles que lideram o povo de Deus têm de ser, antes de tudo, exemplos de sacrifício, devoção, submissão e humildade.O próprio Senhor Jesus serviu como modelo para nós, quando se inclinou para lavar os pés dos discípulos — uma tarefa que habitualmente era realizada pelos servos mais inferiores (Jo 13). Se o Senhor do universo agiu assim, nenhum líder de igreja tem o direito de pensar que é um mandachuva.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O que acontece quando pessoas com deficiência mental morrem?


Por Adoniran Melo

A Bíblia nos diz que mesmo se uma pessoa com deficiência mental não cometeu pecado pessoal, todas as pessoas, incluindo pessoas com deficiência, são culpadas diante de Deus por causa do pecado herdado e imputado. Pecado herdado é aquele que é passado adiante pelos pais. Em Salmos 51:5, Davi escreveu: “Eu nasci na iniquidade  e em pecado me concebeu minha mãe.” Davi reconhecia que, mesmo na concepção, já era pecador.  O fato de uma pessoa com deficiência mental morrer demonstra que até estes são influenciados pelo pecado de Adão, já que as mortes física e espiritual foram o resultado do pecado original de Adão. O que na teologia é conhecido como hereditariedade do pecado, mas neste sentido também a salvação por meio de Cristo surge como substitutiva através da cruz carregada por ele o que para Paulo é fatídico soteriologicamente falando o que entrou por meio de Adão sai por meio de Jesus Cristo “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” 1 Coríntios 15:22

Cada pessoa, com alguma deficiência ou não, é culpada diante de Deus; cada pessoa tem ofendido a santidade de Deus a vida de cada ser humano é marcada pela existência do pecado nelas. “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” Eclesiastes 7:20

Geralmente quando este tipo de pergunta é feita com relação a crianças diz-se que esta criança que morre sem ter chegado a sua idade de responsabilização este é um conceito que ensina que aqueles que morrem antes de atingir essa “idade de responsabilização” são automaticamente salvos, pela misericórdia e graça de Deus. A “idade de responsabilização” é uma crença que Deus salva a todos que morrem antes de possuírem a habilidade de fazer uma decisão para ou contra Cristo de acordo com essa ideia uma criança atinge a idade de responsabilização quando ele ou ela já é capaz de fazer uma decisão para ou contra Cristo.

No caso de um deficiente mental que porte uma deficiência mais severa e que o impossibilite, mesmo em meio a estimulações cognitivas, o avanço de sua idade mental a conceituação teológica que melhor se aplica é a mesma que se aplica as crianças, pois alguns deficientes mentais vivem em estado infantil mesmo com sua idade cronológica já bem avançada.

Apesar de não termos fundamentação consistente para fazer afirmações dogmáticas sobre este tema a verdade é que a Bíblia deixa essa possibilidade em aberto, portanto isso gera um problema teológico o dizer que Deus aplica o pagamento de Cristo ao pecado daqueles que não podem acreditar. Portanto, esse é um assunto pelo qual não podemos ser inflexíveis ou dogmáticos. Podemos, no entanto, ser dogmáticos sobre o fato de que Deus sempre faz o que é certo e um de seus atributos é a justiça, mas toda e qualquer ideia teológica sobres este não passa de uma inferência humana acerca do divino e por vezes a imputação de nosso teologizar acaba por corromper a lógica usada por Deus o que para o homem em inúmeras vezes soa como loucura.

Por conhecer o amor e a graça de Deus, Deus aplicando a morte de Cristo a aqueles que não podem acreditar aparenta ser consistente com o Seu caráter. Creio, então, que Deus aplica o pagamento de Cristo ao pecado das pessoas com deficiência mental, uma vez que não são vistos como mentalmente capazes de entender seu estado pecaminoso diante de Deus e sua necessidade de um Salvador. Porem de uma coisa estou certo Deus é bom em todo o tempo e em todo o tempo Deus é bom.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

31 de outubro, dia da Reforma Protestante



Dia 31 de Outubro de 1517, Martin Luther (Martinho Lutero), padre alemão agostiniano, pregou as 95 teses na porta de sua paróquia em Wittenberg contra os comércios de bençãos, vida e morte, enfim, as idulgências que a igreja Católica cometeu até então. A palavra "Reforma", já diz que sua intenção era reformar a própria igreja católica. Mostrar que o papa era humano e não possuía as Chaves do Céu, como se dizia na época. Que a salvação vem pela graça, mediante a fé e não pelas boas obras.

Essa sede de reforma apoderou-se dele quando leu sua Bíblia em Latim e, apaixonado por ela, percebeu o quanto o Cristianismo pregado pela Igreja era diferente do de Cristo. Foi tão forte a impressão que a Palavra deixou em seu coração que, junto a Gutenberg, imprimiu a primeira Bíblia em Alemão, para que o povo tivesse acesso às verdades do Evangelho. A popularidade da Bíblia veio daí, porque muitos outros povos passaram a fazer o mesmo.

Esse ato de Lutero, trouxe a base de toda o Idioma Alemão. Ele organizou a língua e, hoje, a própria Alemanha o reconhece como um pai da sua Língua nativa. Foi excomungado depois de um debate em Leipzig e, mais tarde, veio a se casar com uma freira fugitiva, reformista, Catarina von Bora. Cometeu besteiras também, alguns exageros, como alianças com quem não deveria e, culpou os judeus pelo Sacrifício de Jesus. Todavia nunca foi um perseguidor. Simplesmente, um pensador que ousou expôr seu inconformismo com a injustiça por parte da própria igreja. Hoje, até a igreja católica é diferente em resposta a tudo isso.

Como reflexão, acredito que hoje, o Cristianismo já precisa de novos Luteros. Quantas teses estariam nas portas das nossas igrejas - evangélicas ou não? Nossos corações precisam de pequenos Luterinhos. Quantas teses o Espírito Santo colocaria na porta dos nossos corações?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Você sabe o que é ser pobre de espírito?




"No reino de Deus não existe sequer um participante que não seja “humilde de espírito”. Essa é a característica fundamental do crente, do cidadão do reino dos céus. Basta-nos examinar a literatura profana . Ali se lê que se alguém quiser vencer neste mundo, então que acredite em si mesmo. Essa é a ideia que governa, de modo absoluto, as vidas dos homens da atualidade. Efetivamente, eu diria que essa é a ideia que está controlando todas as facetas da vida dos que estão fora do cristianismo. 

De acordo com as ideias modernas, qual é, por exemplo, a qualidade essencial de um bom vencedor? É dar a impressão de confiança própria e de segurança pessoal. Se alguém quiser impressionar devidamente a um possível comprador, é dessa maneira que deve agir. Tal conceito é posto em prática em todos os ramos de atividade. Se você quiser obter sucesso em alguma profissão, recomenda-se que dê a impressão de ser um sucesso; assim dando a entender que, realmente, está obtendo maior êxito do que realmente lhe sucede, e as pessoas então comentam: “Esse é o homem a quem devemos consultar”. 

Eis o princípio segundo o qual opera toda a vida moderna – procure expressar-se, acredite em si mesmo, tome consciência das suas capacidades inatas, e deixe que o mundo inteiro as veja e reconheça. Autoconfiança, segurança própria e auto dependência. É fundamentados nessa crença que os homens estão imaginando que poderão fazer o reino de Deus tornar-se uma realidade no mundo. Essa é a mesma base daquele fatal pressuposto que assevera que uma sociedade perfeita poderia ser instalada na terra através de atos do congresso. Por toda a parte manifesta-se essa trágica confiança no poder do conhecimento e da esmerada educação como tais, como se fossem meios de salvação do ser humano, meios capazes de transformá-lo e torna-lo um indivíduo decente."

Martin Lloyd-Jones

"No alfabeto do cristianismo  a humildade é a primeira letra. Devemos começar bem por baixo, se quisermos atingir grandes alturas espirituais."

J.C. Rayle

Ser pobre de espírito não tem a ver com materialismo, e sim com sua vida espiritual  Tem a ver com a soberba que o leva a pensar que muitas vezes você é uma pessoa totalmente dependente. Mas lá no fundo eu e  você precisamos nos prostrar e compreender que Deus é soberano, e que por nós mesmos não somos capazes de nos achegar a Ele e que precisamos Dele.

Esta é a primeira das Bem- aventuranças pregadas por Jesus no sermão do monte descrita em Mateus 5. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Deus Não Se Arrepende Como o Homem





Meditação sobre 1 Samuel 15.11, 29

"Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras.
Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa."

Depois que Saul desobedeceu a Samuel, Deus afirmou: “Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras” (1 Samuel 15.11). Alguns têm argumentado: visto que Deus se arrepende das coisas que fez, Ele não podia prever o que estava por vir. Por que Deus se arrependeria ou voltaria atrás, se Ele soubesse de antemão as conseqüências de sua decisão?

Isto, porém, não é um argumento convincente contra a presciência de Deus. Primeiramente, porque o argumento admite que Deus não podia lamentar por uma situação que Ele mesmo resolveu produzir. Isto é falso no que diz respeito à experiência humana; além disso, (o que é mais importante) o coração de Deus é capaz de combinações complexas de emoções infinitamente mais notáveis do que as nossas. Ele pode ser capaz de lamentar por coisas que resolveu trazer à existência.

Não somente isso, Deus também pode ser capaz de olhar para trás, contemplar o próprio ato de realizar aquele acontecimento e, sob um aspecto, lamentar aquele ato, enquanto o afirma como melhor, sob outro aspecto. Por exemplo, se eu disciplino meu filho por causa de desobediência ousada, e ele foge de casa porque eu o disciplinei, posso sentir remorso por aquela disciplina — não no sentido de que desaprovo o que fiz, e sim no sentido de que sinto tristeza pelo fato de que a disciplina era uma parte necessária de uma maneira sábia de lidar com a situação e, mesmo assim, a disciplina levou meu filho a sair de casa. Se eu tivesse de lidar com a mesma situação, eu o disciplinaria novamente, porque esta seria a melhor coisa a fazer. Embora soubesse que uma das conseqüências poderia ser a saída momentânea de meu filho, aprovei a disciplina e, ao mesmo tempo, lamentei por ela. Se essa combinação de emoções pode acompanhar minhas próprias decisões, não é difícil imaginar que a mente infinita de Deus seja capaz de algo semelhante.
Ora, a questão é: a Bíblia ensina que Deus lamenta algumas de suas decisões no sentido que descrevi no parágrafo anterior (que não significa que Ele ignora as futuras conseqüências)? Ou a Bíblia ensina que Deus lamenta algumas de suas decisões, porque Ele não sabia o que estava por acontecer?

A resposta é dada em 1 Samuel 15. Depois que o Senhor declarou: “Arrependo-me de haver constituído Saul rei” (v. 11), Samuel disse, com o propósito de esclarecer: “A Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa” (v. 29). O ensino deste versículo parece ser que, embora exista um sentido em que Deus se arrepende (v. 11), existe um outro sentido o qual esclarece que Ele não se arrepende (v. 29). Qual é a diferença? A solução é dada nas palavras “[Ele] não é homem”. Ou seja, quando Deus se arrepende, isso não é caracterizado pelas limitações peculiares aos homens. A diferença seria que o arrependimento de Deus acontece a despeito de sua perfeita presciência, enquanto maior parte do arrependimento humano ocorre porque nos falta a presciência. A maneira de Deus “se arrepender” é peculiar a Ele mesmo. Deus “não é homem, para que se arrependa” (da maneira como o homem se arrepende em sua ignorância do futuro).

Quando Deus diz: “Arrependo-me de haver constituído Saul rei”, não é a mesma coisa que dizer: “Eu não o teria feito rei, se eu soubesse que isto ia acontecer”. Deus é capaz de sentir tristeza por um ato que Ele praticou mesmo diante de sua presciência de mal e dor, e, ainda assim, levar o ato avante e concretizá-lo tendo em vista razões sábias. E mais tarde, quando olha para seu ato passado, Ele sente tristeza que o ato levou a tristes reações, tais como a desobediência de Saul.

Por isso, temos a nossa preciosa garantia de Números 23.19: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” Eu a chamo de preciosa porque, como este versículo torna este assunto mais claro do que 1 Samuel 15.29, o compromisso de Deus com suas promessas depende de sua capacidade de não se arrepender como o homem. Em outras palavras, as promessas de Deus não estão em risco, porque Deus pode prever todas as circunstâncias. Ele sabe que nada acontecerá que O leve a retroceder em suas promessas. Isto é descanso para nossa alma.


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/devocional-john-piper-deus-nao-se-arrepende-como-o-homem/#ixzz29lZUXNuA

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mensagem de Paul Washer para os Cristãos Brasileiros



Uma pequena mensagem de 5 minutos que podem fazer uma diferença para a eternidade. 
Renata Florencio




Valeu a pena participar deste congresso, Deus abalou nossas bases espirituais que muitas vezes parecem tão sólidas, mas que carecem sempre de um reforço que vem de Deus e não de nossos próprios conceitos muitas vezes.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Jesus - A Verdadeira Vida Não Desperdiçada


Não desperdice sua vida! Tome o devido cuidado para que sua vida, este pequeno vapor, conte para a eternidade.

Contudo, nunca se esqueça que em toda a história do mundo, só houve uma vida perfeitamente não desperdiçada — a de Jesus de Nazaré. Somente conectado com Ele através da fé é que podemos dar pequenos passos de bebê para realmente fazermos com que nossas vidas não sejam desperdiçadas.

Neste vídeo de 5 minutos, John Piper and Bob Glenn discutem a importância de ressaltar a vida não desperdiçada de Cristo quando desafiados a não desperdiçar a nossa.



Tentando deixar bem claro: se quando dizemos “não desperdice sua vida”, você pensa “preciso ajeitar a minha vida para não ir para o inferno”, você entendeu tudo errado! Em Cristo já somos declarados diante do tribunal divino “perfeitos e justos”, por causa da vida  e da morte perfeita e não desperdiçada de Cristo. Agora, transformados e motivados por aquilo que Ele fez, nós buscamos não desperdiçarmos nossa vida pela causa de Cristo, afinal:

"Quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará."  (Mc 8.35)


Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/09/john-piper-jesus-a-verdadeira-vida-nao-desperdicada/#axzz27atmYRP7

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Não se Contente com sua Pregação Medíocre




Por Paul Tripp

 

Nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção.

1 Tessalonicenses 1.5



Quero examinar um lugar onde há demasiada mediocridade na igreja de Jesus Cristo: a pregação. Por cerca de 40 finais de semana por ano eu estou com alguma parte do corpo de Cristo em algum lugar do mundo. Muitas vezes, não sou capaz de sair no sábado e, por isso, vou assistir ao culto da congregação local (quando não estou programado para pregar). O que estou prestes a dizer provavelmente vai me encrencar, mas estou convencido de que precisa ser dito. Estou triste e angustiado por dizer isso, mas já estou cansado de ouvir palestras teológicas chatas e mal preparadas, dadas por pregadores não inspirados, lendo manuscritos, e tudo isso feito em nome da pregação bíblica.



Não estou surpreso que as mentes das pessoas divaguem. Eu não estou surpreso que as pessoas têm lutado para se manter atentas e despertas. Estou surpreso que mais não têm. Eles têm sido ensinados por alguém que não trouxe as armas apropriadas para o púlpito, a fim de lutar por eles e com eles. A pregação é mais do que regurgitar seu comentário exegético favorito, reformular os sermões de seus pregadores favoritos, ou remodelar as notas de uma de suas aulas favoritas do seminário. É trazer as verdades transformadoras do Evangelho de Jesus Cristo de uma passagem que foi devidamente compreendida, convincentemente e praticamente aplicada, e entregue com a ternura envolvente e a paixão de uma pessoa que foi quebrantada e restaurada pelas verdades que ela irá comunicar. Você simplesmente não pode fazer isso sem a devida preparação, meditação, confissão e adoração.



Simplesmente não dá para você começar a pensar em uma passagem pela primeira vez no sábado à tarde ou à noite e dar o tipo de atenção que ela precisa. Você não será capaz de compreender a passagem, de ser pessoalmente afetado e de estar preparado para dá-la aos outros de uma forma que contribua à contínua transformação deles. Como pastores, temos que lutar pela santidade da pregação, ou ninguém mais o fará. Temos que exigir que os afazeres do nosso trabalho permitam o tempo necessário para se preparar bem. Temos que arranjar tempo em nossas programações para fazer o que for necessário para cada um de nós, considerando nossos dons e nossa maturidade, estejamos preparados como porta-vozes para nosso Rei Salvador. Não podemos acomodar com padrões que denigram a pregação e degradem a nossa capacidade de representar um Deus glorioso de uma graça gloriosa. Não podemos nos permitir estarmos muito ocupados e distraídos. Não podemos estabelecer padrões baixos para nós mesmos e para aqueles a quem servimos. Não podemos nos desculpar e acomodar. Não podemos nos permitir espremer mil reais em preparação em poucos centavos de tempo. Não devemos perder de vista Aquele que é Excelente e a excelente graça que fomos chamados para representar. Não podemos, porque estamos despreparados, deixar Seu esplendor parecer chato e sua maravilhosa graça, ordinária.



A cultura e disciplina que envolve a nossa pregação sempre revelam o verdadeiro caráter de nossos corações. É exatamente aí que a confissão e o arrependimento precisam acontecer. Não podemos culpar as exigências de nosso trabalho ou nossa ocupação. Não podemos apontar o dedo para as coisas inesperadas que aparecem no calendário de cada pastor. Não podemos culpar as demandas da família. Temos que humildemente confessar que a nossa pregação é medíocre e que não está subindo ao patamar para o qual fomos chamados. Nós somos o problema. O problema é que perdemos a nossa admiração, e com essa perda nos acomodamos em apresentar a excelência de Deus de uma forma que não é nada excelente. Qualquer forma de mediocridade no ministério é sempre um problema do coração. Se isso o descreve, então corra ao seu Salvador em humilde confissão e abrace a graça que tem o poder de resgatá-lo de si mesmo, e, ao fazer isso, restaurar a sua admiração.



Citação do Dr. Martyn Lloyd-Jones


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pastor aos 11 anos

Menino de 11 anos é ordenado pastor nos EUA
Atuando como ministro na igreja de seus pais, o garoto é considerado estranho por seus amigos.




Com apenas 11 anos de idade foi ordenado como ministro em Washington, nos Estados Unidos. O menino agora é pastor na igreja de sua família se tornando um dos mais jovens pastores americanos.
Em entrevista o garoto conta que prefere aprender sobre as coisas de Deus do que jogar vídeo game ou ficar trocando mensagens no celular, atitudes comuns dos meninos da sua idade.
De acordo com a BBC Brasil, Izekiel não é um jovem muito popular, ele relata que seus amigos não o procuram mais porque o acham “estranho”.



 Mesmo gerando tanta surpresa, a unção de crianças não é novidade nos Estados Unidos, um ex-pastor tem estudado o fenômeno e garante que desde o século 18 houve pelo menos 500 casos de crianças pregadoras





Este fato nos chama a atenção para um ponto muito relevante em nossa atualidade: como a palavra de Deus está sendo proclamada?! Muitas igrejas fundamentalistas acreditam que o Espírito Santo pode descer em qualquer tipo de pessoa independente da idade e dela erguer um ministro do seu evangelho. Muitos se enganam ao pensar que Deus é uma pessoa irresponsável que delega a sua mensagem a qualquer um.


"Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus. E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros."
( 2 Timóteo 2:1-2)

A teologia paulina nos ensina que um dos quesitos que Deus exige de uma pessoa usando a sua própria personalidade é que esta seja capaz de ensinar. O que um menino de 11 pode ensinar da palavra de Deus a não ser repetir aquilo que ele ouviu em um culto? Anunciar a palavra de Deus não é simplesmente abrir ela e falar o que vier na cabeça, é algo que exige tempo, dedicação, leitura (I Tm 4.13).

Ser pastor é muito mais do pregar, colocar a mão na cabeça de alguém e orar. Aqui não cabe o mérito de todos os atributos que o pastor precisa ter e exercer, mas simplesmente o fato dele saber o que é ser um obreiro aprovado ( II Tm 2.14-26). Será que este menino sabe interpretar e explicar este texto para ele e sua própria congregação. Uma coisa eu lamento, e é a atitude de igrejas como essa que permite que tais coisas aconteçam com crianças, de tal forma a dissuadir a própria congregação para que ela também aprove tal aberração.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vingadores (Ravangers)

Fonte: Monergismo.com




Quatro super-heróis se unem no “A Iniciativa Vingadores” — Thor, O Incrível Hulk, Capitão América e Iron Man — uma união dos maiores poderes do mundo, convocados quando o mal cósmico ameaça o planeta.

Essa é a história por detrás de Os Vingadores (2012), um filme que reúne esses quatro super-heróis numa liga. E as audiências têm respondido. Em seus três primeiros dias nos cinemas dos Estados Unidos, o filme alcançou o recorde esmagador de 200 milhões de dólares em bilheteria.

Somos atraídos por esse time de super-heróis porque eles são uma equipe convocada para suprimir o mal. Mas quando saímos do cinema, nos deparamos com perguntas. Por que não vemos Deus destruindo o mal com espada, martelo e punhos? Onde Deus está quando coisas ruins acontecem? Onde Deus está quando os indefesos são abusados? Onde Deus está quando ditadores malignos são seguidos? Onde Deus está quando órfãos são traficados? Por que Deus não intervém na história e acaba com as forças das trevas?

Ansiamos que Deus entre neste mundo, pegue os ditadores orgulhosos e egoístas, os falsos messias e os abusadores. Queremos que Deus pegue o mal pelos pés, como Hulk com o auto-proclamado salvador Loki, e o chicoteie violentamente no concreto como uma boneca de pano. “Deus franzino”, é a única fala de Hulk no filme, e é muito verdadeira. Loki é um deus franzino nas mãos de um Hulk vivo.

Vingador

“Vingança” é um substantivo, “vingar” é um verbo, e os Vingadores são especialmente ativos em sua defesa contra o mal. Eles são os mocinhos, mas são aqueles que nos lembram que o ato de violência é correto — às vezes. Mas quando, e por quem?

Quando necessário, o governo pode desembainhar a espada e vingar como um servo do Vingador (Romanos 13.4). Mas isso nunca é verdadeiro sobre a Igreja.

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” (Romanos 12.19)

Em vez de vingança, os cristãos são chamados a oferecer os dois lados da face, perdoar 70 vezes 7, não pagar o mal com mal, e não vingar nada. Somos livres para viver com gentileza e tolerância pois, como Paulo menciona, Deus é o Vingador.

Deus é aquele que paga todo ato mal de pecado e rebelião com sua justa vingança. Para aqueles que se humilham na cruz, a ira do Vingador por nossos pecados — passados, presentes e futuros — caiu sobre Cristo. Para os impenitentes e para aqueles que vivem em contínua rebelião contra Deus, o fogo eterno do inferno revelará a ira do Vingador.

O Vingador

Em todo caso, na cruz ou no julgamento eterno, a vingança de Deus é revelada contra cada ato de rebelião, cada ato de pecado. No final, sua vingança é uma revelação de si mesmo.

“Só existe um Deus”, disse o Capitão América.

“Deus somente é o Vingador”, escreveu Martinho Lutero.

“O SENHOR Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente”, cantou o salmita (Salmos 94.1).

Essa não é como a raiva de retaliação de Hulk. A vingança brilhante de Deus é sua resposta justa ao pecado. É a sua santa sanidade. É uma revelação de si mesmo a qual os cristãos são chamados a adorar.

E embora os Vingadores sejam chamados para restringir as forças malignas, eles são um eco distante dAquele que destroçou, e irá novamente, destroçar o mal, e o fará para sempre.

A vingança de Deus nos lembra que nenhum de nós pode escapar do poder do pecado e de suas justas consequências. Gostaríamos de mudar o foco para os ditadores galáticos malignos, mas não podemos escapar da realidade que somos todos culpados de rebelião por ignorar a Cristo. E Deus é o Vingador de toda rebelião, assim como de nosso motim egocêntrico que despreza o seu Filho amado. O Vingador virá “tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Tessalonicenses 1.8).

Esse julgamento está chegando. Em breve! Pela fé, vemos a justa vingança vindoura de Deus e corremos para o Sangue de Cristo, e encontramos em Cristo o lugar onde a vingança da santa ira de Deus foi derramada e extinguida, de forma que nossa alegria possa ser plena e completa para sempre.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Como Deus pode matar crianças e mulheres?

Muitas vezes olhar para a história do povo de Deus, é uma dicotomia ver como Deus ama e ao mesmo tempo mata muitas pessoas como crianças, mulheres e idosos. E digamos que de forma bem bárbara muitas vezes.







terça-feira, 21 de agosto de 2012

Músicas Irritantes



O Brasil tem se tornado um ótimo exemplo de ignorância, produzindo músicas sem conteúdo e sem inteligência. Foi-se o tempo que músicas significavam representação de sentimentos ou de pensamentos. Como exemplo, até dá para lembrar do cantor Gabriel, O Pensador que, bem ou mal, escrevia letras de músicas que nos faziam pensar, com eloquência e consistência.

As músicas de hoje, como disse a jornalista Renata Martins, viraram sílabas em vez de palavras e frases. Essas músicas vêm de artistas que, infelizmente, influenciam o sistema através dos meios de comunicação como a TV, o rádio, os CDs em lojas e na internet, e outros. E o pior é que tudo isso é alimentado pela massa "consumidora de porcarias", formada pela maioria da população brasileira. E o pior de tudo é que grande parte dessa massa são jovens e adolescentes.

Os jovens que aplaudem e cantam tais músicas (como Tche, tcherêrê, tche, tche... ou Eu quero tchu, eu quero tchá ) e outras novas que vão surgindo (como o novo Parapapá, apresentada no programa Fantástico do último domingo) se mostram tão ignorantes e sem inteligência quanto seus autores. Essa falta de conteúdo  cauteriza suas mentes e confirma o que o Brasil, infelizmente, já é: um país que não valoriza a Cultura.

Se a juventude pensasse mais no que canta e fala, acredito piamente que o momento que passamos seria diferente. Como me disse um professor no Conservatório de Música, onde eu fazia História da Música, em Florianópolis, as músicas que ouvimos e cantamos interfere em nosso comportamento ao ponto de dizer quem somos. Ainda na mesma época ouvi da minha professora de Teoria Musical, na Academia da Música Moderna, que certo presidente uma vez falou: um país é o que nele se canta e o que nele se ouve musicalmente.

Não precisamos de uma juventude retardada ou facilmente influenciada, precisamos de uma juventude que pense, apenas isso, já seria um bom começo, mas se nem isso conseguem fazer...

Jovem, faça sua parte. Seja inteligente e não burro.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A Incapacidade dos Pais



Este final de semana após realizar o culto em nossa igreja, fomos para a casa do meu pai, minha esposa e eu. Fazia um ano que eu não o via. Foi um tempo muito gostoso, pena que não posso ver ele todos os dias. Meu pai como sempre muito solícito e atencioso, me ensinou a arte de cultivar "bonsai", conversamos, rimos e passeamos juntos. Infelizmente tive que retornar para minha cidade. Este tempo me fez pensar na atualidade e como os pais consideram os seus filhos.

A pergunta para o dia dos pais não é: filho você ama seu pai? E sim: Pai, como você trata o seu filho? Falo isso pensando na parábola de Lucas 15 do Filho Pródigo, que deveria se chamar em nossos tempos de Pai Pródigo. Pais incapazes de receberem seus filhos. Pais sem estrutura e sem moral para dialogar com seus filhos.

O desinteresse da juventude por estudar, brincar ou mesmo se relacionar com pessoas se dá não em total pelo avanço da tecnologia, mas sim, do relacionamento entre filhos e pais. A tecnologia, tomando como exemplo o "Facebook", é uma válvula de escape da sociedade juvenil para não querer se relacionar com seus pais ou com pessoas intimamente.

A válvula de escape dos pais antigamente foi trabalhar para sustentar a família. A juventude absorveu muito esse pensamento e ela faz a mesma coisa hoje em dia, o que mudou foi a forma dessa "válvula" não a essência. Acho que se todo pai devotasse um tempo de qualidade ao seu filho, ele absorveria da mesma forma esse essência.

De quem é a culpa do filho não sair da frente do computador? De quem é a culpa do filho roubar, usar drogas? Do pai que não sabe ser pai. Esse pai quer ser um amigo do filho ou muitas vezes conivente com o erro dos filhos. Sem ser radical adicionamos aí uma pitada da sociedade claro, pois somos seres sociais, mas, como diria a velha frase: a educação vem de berço.

Se alguém começou errando foram os pais que não tiveram estrutura para serem pais. Nossa sociedade precisa de pais conscientes e não excludentes ou coniventes com o conceito de nossa sociedade atual. Pais erram por não conhecerem, e não conhecem por terem medo. Precisamos voltar a "antiga verdade" e saber o que Deus pensa sobre os pais. Colossenses 3. 18-25 fala sobre a responsabilidade social e como os pais não devem irritar aos seus filhos. Sabedoria para educar os filhos não é com agressividade e sim com instrução.

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando crescer não se desviará dele". Provérbios 22.6. A educação precisa partir dos pais. Pais precisam saber como educar seus filhos a partir da bíblia. Pais precisam orar pelos seus filhos, é dever de cada pai fazer isso.


Pai, aprenda a ser pai a luz da bíblia. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Celebrando o Amor

Uma frase deste site que eu considero um dos melhores (voltemosaoevangelho.com), possui uma frase marcante: "Deus é mais glorificado em nós, quando nos satisfazemos Nele".

Dedico este post ao meu amigo e pastor Adoniran Melo, com o qual trabalhei por um período de 12 meses no ministério (departamento) com especiais. Durante este tempo trabalhei junto aos cadeirantes em 2008 na Primeira Igreja Batista de Curitiba. Aprendi muito.




"O casamento não é primariamente uma questão de prosperar economicamente, é primariamente uma questão de demonstrar o amor fiel entre Cristo e sua Igreja". John Piper.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Casamento de pastores gays.



Pastores gays se casam em igreja evangélica em Belo Horizonte. Cerimônia contou com a presença da família e amigos. Eles vivem juntos há dez anos.

Os pastores evangélicos Anderson Pereira, de 34 anos, e Roberto Soares, de 29, se casaram a pouco tempo na Igreja Cristã Contemporânea de Belo Horizonte, no bairro Santa Mônica, na Região de Venda Nova, na capital mineira. De acordo com Pereira, 150 convidados participaram da cerimônia, inclusive parentes como pais e irmãos, e muitos amigos. Eles vivem juntos há dez anos.

Anderson Pereira comentou:“A Bíblia não condena o amor entre pessoas do mesmo sexo. Ela condena a promiscuidade, a falta de respeito e a traição. Jesus é amor. Onde tem amor tem a presença de Jesus”, ressaltou. Pereira falou que no dia 19 embarca com o companheiro para curtir a lua de mel em São Luís, no Maranhão. O pastor disse, ainda, que, há cinco anos a Igreja Cristã Contemporânea de Belo Horizonte realizou 160 casamentos entre pessoas do mesmo sexo na capital mineira.

Soares explicou que a igreja apoiou o casal em todos os momentos. “Fomos bem recebidos, pois a igreja viveu todo esse preparo do casamento. Todos ficaram ansiosos para o dia chegar, para o casamento acontecer”, contou. O pastor disse também que esta união é importante para mostrar que existe uma igreja que aceita e respeita o casamento gay. Sobre os futuros desafios, Soares afirmou que ainda vai pedir para o juiz a conversão da declaração da união estável para o casamento civil (pedido que já é fato hoje). 

Para o primeiro semestre de 2013, o casal pretende adotar uma criança e, segundo Pereira, não há uma preferência por menino ou menina. “O que Deus enviar vamos cuidar e amar. Queremos ser referência de amor e fidelidade. Este casamento foi o resgate de sonhos, de planos. O amor sempre vence. É a declaração da vitória”. De acordo com Soares, a ideia é adotar pelo menos duas crianças. “O que existe é um grande desejo de formar uma família”.

Fonte: (G1.globo.com)
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/07/pastores-gays-se-casam-em-igreja-evangelica-em-belo-horizonte.html

Infelizmente é como disse Paulo a Timóteo: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (II Timóteo 4.3). 

Pessoas inventam fábulas hoje em dia para amoldar o que é melhor para si. Tolos se enganam e caminham para o fim que é o inferno. Não existe meia verdade, toda a bíblia é e possui dentro dela a verdade (II Timóteo 3.16), e a condenação da palavra de Deus para tais é  terrível. Deus tira a sua mão de graça de sobre estas pessoas. São pessoas que aborrecem a Deus, soberbos e presunçosos (Romanos 1.21-32).

E o pior é que estas pessoas envergonham o evangelho, e tais pessoas não merecem serem chamadas de pastores evangélicos. De evangélicos (evangelium= evangelho= boas novas) não tem nada. Deus tenha misericórdia de tais pessoas. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Rezar ou orar?





É certo que entre os cristãos brasileiros há uma significante diferença no modo em que as religiões falam com Deus. Os católicos são conhecidos por rezar, e os evangélicos são conhecidos por orar, além dos budistas e outras ceitas. 


Então qual a diferença? A diferença esta na palavra e seu significado. O verbo rezar vem do latim recitare (que significa "recitar", como "recitar uma oração" ou "recitar uma súplica"), enquanto orar vem do latim orare (que significa simplesmente "falar", um orador é aquele que fala a todos). No entanto, apesar dessas diferenças em suas origens, rezar e orar tomaram o mesmo significado com o passar do tempo. Em inglês, por exemplo, o verbo to pray é usada para as duas coisas, orar e rezar. Em italiano, usa-se pregare que significa suplicar.


Logo sendo, rezar é recitar, ou repetir e orar é falar, conversar. Mas o que a bíblia fala sobre isso? Qual palavra a bíblia usa?


Em Mateus 6.5-6 Jesus fala: "E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará."


A bíblia usa a palavra  "proséu che" neste caso, no grego quer dizer oração, prece. Então desta forma Jesus nos ensina que devemos orar, ou seja, falar com Deus. A oração é fundamental na vida de todo cristão. 


Jesus no verso 7 do mesmo capítulo adverte as pessoas que costumam rezar, ou seja, ficar repetindo orações achando desta forma que Deus irá ouvi-las: 


"E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. " Mateus 6.7 


Pagãos eram as pessoas que costumavam realizar este tipo de precação. Porém Jesus ensina que este é um tipo de comportamento do qual Deus não dá ouvidos. Deus é um ser relacional que fala e interage com as pessoas. Não é um ser que gosta de ouvir repetidas e repetidas palavras sem criatividade. A famosa oração "Pai Nosso", é um modelo qual, cujo Jesus deixou-nos para que seguíssemos que começa com a glorificação do Pai, entrega a vontade soberana de Deus, necessidade material e arrependimento. Um modelo que precisamos seguir.


Portanto oração é o modo mais correto de se falar com Deus...

terça-feira, 10 de julho de 2012

Em Defesa de uma Moralidade




Um dos mitos mais absurdos do nosso tempo é que “você não pode legislar moralidade”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Toda lei é uma moralidade legislada.

Leis são promulgadas para proteger pessoas e propriedades ou para promover a saúde e a segurança. Leis dizem que algo é bom, então a sociedade a protegerá, ou que algo é mau, e portanto será regulado ou punido. Leis contra roubo e assassinato são declarações morais sobre o direito à propriedade privada e sobre a santidade da vida. Até mesmo um sinal de PARE é uma lei moral. Um sinal de PARE diz que você não tem o direito de arriscar a vida de outras pessoas por dirigir de maneira imprudente. Muito tem sido dito em anos recentes sobre aborto e atividades homossexuais como passando de um pedido de aceitação para um status legal favorecido. Isso é verdadeiro e representa uma progressão lógica. Primeiro, o homossexualismo e o abordo foram exigidos como direitos, isto é, a moralidade como vista pela lei foi buscada e adquirida. Então, favores e proteções para o que a lei considera moral e digno de proteção têm sido progressivamente exigidos e concedidos. A exigência da liberação do casamento gay é baseada nos “direitos” concedidos pela decisão moral anterior.

Não podemos legislar pessoas morais, mas legislaremos moralidade. Leis contra roubo e assassinato nunca foram feitas para tornar alguém melhor, nem pretendem fazê-lo. Elas têm o intuito de dissuadir as pessoas imorais de um comportamento imoral por meio do medo da justiça. Nem parar num sinal de PARE faz você uma pessoa moral; o intuito não é torná-lo moral, mas fazer você dirigir de uma forma que proteja a vida e propriedade dos outros. Os magistrados, diz o apóstolo Paulo, devem ser um terror para os malfeitores; seu propósito é controlar as pessoas que querem fazer o que a lei diz ser errado.

A moralidade sobre a qual nossas leis são baseadas são sempre religiosas em natureza. A ética moral de um cristão será diferente daquela de um humanista, ou hindu, ou muçulmano. Quando mudamos de religião, nossa moralidade mudará e nossas leis eventualmente refletirão isso. Temos visto uma mudança progressiva da fé e lei cristã para uma lei mais vigorosamente humanista em décadas recentes.

O inverso também é verdade. Quando mudamos nossa moralidade, estamos mudando nossas pressuposições religiosas, e nossa própria religião é mudada. Não é apenas o anti-cristianismo de fora que é o nosso problema hoje; estamos também lutando contra o elemento anti-lei de Deus (antinomiano) que tem atacado o Reino de Deus dentro dos seus próprios portões.

Todos cremos na lei, de forma que todos cremos em legislar moralidade. Eu creio na moralidade de Deus. Em qual moralidade você crê?

Fonte: Chalcedon Foundation

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vende-se Amor




O papel dos pais se limita ao dever de sustento? Prover materialmente o filho basta ou a subsistência emocional também é uma obrigação legal dos pais? A ausência de afeto dos pais para com os filhos pode ser motivo de indenização por dano moral?

Fonte: Gazeta do Povo 


Decisão inédita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) condena pai a pagar indenização de R$ 200 mil por abandono afetivo. De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a filha, após ter obtido reconhecimento judicial da paternidade, entrou com uma ação contra o pai por ter sofrido abandono material e afetivo durante a infância e a adolescência. A autora da ação argumentou que não recebeu os mesmos tratamentos que seus irmãos, filhos de outro casamento do pai.


Na primeira instância o pedido foi julgado improcedente, tendo o juiz entendido que o distanciamento se deveu ao comportamento agressivo da mãe em relação ao pai. Por sua vez, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), reformou a sentença e reconheceu o abandono afetivo. O TJSP condenou o pai a pagar o valor de R$ 415 mil como indenização à filha.


Conforme informações do STJ, o pai recorreu da decisão afirmando que a condenação não era aceita em todos os tribunais. O STJ, então, reviu o caso e passou a admitir a condenação por abandono afetivo como um dano moral. A condenação, segundo o STJ, saiu na terça-feira, 24 de abril, e o homem terá que pagar a indenização - que foi reduzida - de R$ 200 mil.
Em entrevista à Rádio CBN, a ministra da Terceira Turma do STJ, Nancy Andrighi, afirmou que os pais têm o dever de "fornecer apoio para a formação psicológica dos filhos". A ministra ressalta, ao longo da entrevista, que a decisão do STJ "analisa os sentimentos das pessoas, são novos caminhos e novos tipos de direitos subjetivos que estão sendo cobrados". "Todo esse contexto resume-se apenas em uma palavra: a humanização da Justiça."


Ou seja, sentimentos que podem ser manipulados através do dinheiro. Me desculpe, mas valor é inegociável. Comprar amor é algo que não faz parte dos sentimentos como um todo. Barganhar amor é algo que leva somente a ruína. O amor é gratuito porque você escolhe amar alguém, você toma esta decisão não com base em dinheiro mas com base em doar-se. Uma pena essa decisão do Supremo Tribunal de Justiça, lamentável o ponto em que o ser humano começa a chegar. 

Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.  I João 3.18


terça-feira, 3 de julho de 2012

Por que existe tanto sofrimento

Por Rodrigo Koki

Vivemos tempos em que a fé de muitas pessoas é colocada a prova por viverem e presenciarem tanto sofrimento. Claro que estas mesmas pessoas fazem perguntas por ainda não saberem a resposta. E a maioria das perguntas é: por que Deus permite tanto sofrimento? Ele se alegra com isso?

John Piper, dá uma resposta significativa para esta pergunta contemporânea. Dê uma olhada.



Você não pode compreender Deus em parte, sem não conhecer a sua vontade...