sexta-feira, 27 de julho de 2012

Rezar ou orar?





É certo que entre os cristãos brasileiros há uma significante diferença no modo em que as religiões falam com Deus. Os católicos são conhecidos por rezar, e os evangélicos são conhecidos por orar, além dos budistas e outras ceitas. 


Então qual a diferença? A diferença esta na palavra e seu significado. O verbo rezar vem do latim recitare (que significa "recitar", como "recitar uma oração" ou "recitar uma súplica"), enquanto orar vem do latim orare (que significa simplesmente "falar", um orador é aquele que fala a todos). No entanto, apesar dessas diferenças em suas origens, rezar e orar tomaram o mesmo significado com o passar do tempo. Em inglês, por exemplo, o verbo to pray é usada para as duas coisas, orar e rezar. Em italiano, usa-se pregare que significa suplicar.


Logo sendo, rezar é recitar, ou repetir e orar é falar, conversar. Mas o que a bíblia fala sobre isso? Qual palavra a bíblia usa?


Em Mateus 6.5-6 Jesus fala: "E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará."


A bíblia usa a palavra  "proséu che" neste caso, no grego quer dizer oração, prece. Então desta forma Jesus nos ensina que devemos orar, ou seja, falar com Deus. A oração é fundamental na vida de todo cristão. 


Jesus no verso 7 do mesmo capítulo adverte as pessoas que costumam rezar, ou seja, ficar repetindo orações achando desta forma que Deus irá ouvi-las: 


"E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. " Mateus 6.7 


Pagãos eram as pessoas que costumavam realizar este tipo de precação. Porém Jesus ensina que este é um tipo de comportamento do qual Deus não dá ouvidos. Deus é um ser relacional que fala e interage com as pessoas. Não é um ser que gosta de ouvir repetidas e repetidas palavras sem criatividade. A famosa oração "Pai Nosso", é um modelo qual, cujo Jesus deixou-nos para que seguíssemos que começa com a glorificação do Pai, entrega a vontade soberana de Deus, necessidade material e arrependimento. Um modelo que precisamos seguir.


Portanto oração é o modo mais correto de se falar com Deus...

terça-feira, 10 de julho de 2012

Em Defesa de uma Moralidade




Um dos mitos mais absurdos do nosso tempo é que “você não pode legislar moralidade”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Toda lei é uma moralidade legislada.

Leis são promulgadas para proteger pessoas e propriedades ou para promover a saúde e a segurança. Leis dizem que algo é bom, então a sociedade a protegerá, ou que algo é mau, e portanto será regulado ou punido. Leis contra roubo e assassinato são declarações morais sobre o direito à propriedade privada e sobre a santidade da vida. Até mesmo um sinal de PARE é uma lei moral. Um sinal de PARE diz que você não tem o direito de arriscar a vida de outras pessoas por dirigir de maneira imprudente. Muito tem sido dito em anos recentes sobre aborto e atividades homossexuais como passando de um pedido de aceitação para um status legal favorecido. Isso é verdadeiro e representa uma progressão lógica. Primeiro, o homossexualismo e o abordo foram exigidos como direitos, isto é, a moralidade como vista pela lei foi buscada e adquirida. Então, favores e proteções para o que a lei considera moral e digno de proteção têm sido progressivamente exigidos e concedidos. A exigência da liberação do casamento gay é baseada nos “direitos” concedidos pela decisão moral anterior.

Não podemos legislar pessoas morais, mas legislaremos moralidade. Leis contra roubo e assassinato nunca foram feitas para tornar alguém melhor, nem pretendem fazê-lo. Elas têm o intuito de dissuadir as pessoas imorais de um comportamento imoral por meio do medo da justiça. Nem parar num sinal de PARE faz você uma pessoa moral; o intuito não é torná-lo moral, mas fazer você dirigir de uma forma que proteja a vida e propriedade dos outros. Os magistrados, diz o apóstolo Paulo, devem ser um terror para os malfeitores; seu propósito é controlar as pessoas que querem fazer o que a lei diz ser errado.

A moralidade sobre a qual nossas leis são baseadas são sempre religiosas em natureza. A ética moral de um cristão será diferente daquela de um humanista, ou hindu, ou muçulmano. Quando mudamos de religião, nossa moralidade mudará e nossas leis eventualmente refletirão isso. Temos visto uma mudança progressiva da fé e lei cristã para uma lei mais vigorosamente humanista em décadas recentes.

O inverso também é verdade. Quando mudamos nossa moralidade, estamos mudando nossas pressuposições religiosas, e nossa própria religião é mudada. Não é apenas o anti-cristianismo de fora que é o nosso problema hoje; estamos também lutando contra o elemento anti-lei de Deus (antinomiano) que tem atacado o Reino de Deus dentro dos seus próprios portões.

Todos cremos na lei, de forma que todos cremos em legislar moralidade. Eu creio na moralidade de Deus. Em qual moralidade você crê?

Fonte: Chalcedon Foundation

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vende-se Amor




O papel dos pais se limita ao dever de sustento? Prover materialmente o filho basta ou a subsistência emocional também é uma obrigação legal dos pais? A ausência de afeto dos pais para com os filhos pode ser motivo de indenização por dano moral?

Fonte: Gazeta do Povo 


Decisão inédita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) condena pai a pagar indenização de R$ 200 mil por abandono afetivo. De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a filha, após ter obtido reconhecimento judicial da paternidade, entrou com uma ação contra o pai por ter sofrido abandono material e afetivo durante a infância e a adolescência. A autora da ação argumentou que não recebeu os mesmos tratamentos que seus irmãos, filhos de outro casamento do pai.


Na primeira instância o pedido foi julgado improcedente, tendo o juiz entendido que o distanciamento se deveu ao comportamento agressivo da mãe em relação ao pai. Por sua vez, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), reformou a sentença e reconheceu o abandono afetivo. O TJSP condenou o pai a pagar o valor de R$ 415 mil como indenização à filha.


Conforme informações do STJ, o pai recorreu da decisão afirmando que a condenação não era aceita em todos os tribunais. O STJ, então, reviu o caso e passou a admitir a condenação por abandono afetivo como um dano moral. A condenação, segundo o STJ, saiu na terça-feira, 24 de abril, e o homem terá que pagar a indenização - que foi reduzida - de R$ 200 mil.
Em entrevista à Rádio CBN, a ministra da Terceira Turma do STJ, Nancy Andrighi, afirmou que os pais têm o dever de "fornecer apoio para a formação psicológica dos filhos". A ministra ressalta, ao longo da entrevista, que a decisão do STJ "analisa os sentimentos das pessoas, são novos caminhos e novos tipos de direitos subjetivos que estão sendo cobrados". "Todo esse contexto resume-se apenas em uma palavra: a humanização da Justiça."


Ou seja, sentimentos que podem ser manipulados através do dinheiro. Me desculpe, mas valor é inegociável. Comprar amor é algo que não faz parte dos sentimentos como um todo. Barganhar amor é algo que leva somente a ruína. O amor é gratuito porque você escolhe amar alguém, você toma esta decisão não com base em dinheiro mas com base em doar-se. Uma pena essa decisão do Supremo Tribunal de Justiça, lamentável o ponto em que o ser humano começa a chegar. 

Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.  I João 3.18


terça-feira, 3 de julho de 2012

Por que existe tanto sofrimento

Por Rodrigo Koki

Vivemos tempos em que a fé de muitas pessoas é colocada a prova por viverem e presenciarem tanto sofrimento. Claro que estas mesmas pessoas fazem perguntas por ainda não saberem a resposta. E a maioria das perguntas é: por que Deus permite tanto sofrimento? Ele se alegra com isso?

John Piper, dá uma resposta significativa para esta pergunta contemporânea. Dê uma olhada.



Você não pode compreender Deus em parte, sem não conhecer a sua vontade...