sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Liderar a igreja é um ministério, não um empreendimento administrativo.

Por John MacArthur





Alguns líderes modernos de igrejas imaginam-se a si mesmos como homens de negócios, personalidades da mídia, promovedores de entretenimento, psicólogos, filósofos ou advogados. Essas idéias e conceitos se contrastam, nitidamente, em todos os seus detalhes, com o tom da simbologia que as Escrituras utilizam para descrever os líderes espirituais.

Por exemplo, em 2 Timóteo 2, o apóstolo Paulo empregou 7 metáforas para descrever os rigores do ministério de liderança. Ele apresenta o pastor como um mestre (v. 2), um soldado (v. 3), um atleta (v. 5), um agricultor (v. 6), um obreiro trabalhador (v. 15), um vaso (vv. 20-21) e um escravo (v. 24). Todas essas figuras evocam idéias de sacrifício, labor, serviço e arduidade. Elas nos falam, de modo eloquente  sobre as responsabilidades complexas e diversas envolvidas no ministério de liderar. Nenhuma delas transforma o ministério de liderança em algo esplendoroso.


Esta é a razão por que não devemos supor que o exercer liderança seja algo espetacular. [...]

No plano que Deus estabeleceu para a Igreja, a liderança é uma posição de humildade, amor e serviço. Liderar a igreja é um ministério, não um empreendimento administrativo. Aqueles que Deus indica como líderes não são chamados para serem monarcas, e sim súditos humildes; não celebridades espertíssimas, e sim servos que trabalham com empenho. Aqueles que lideram o povo de Deus têm de ser, antes de tudo, exemplos de sacrifício, devoção, submissão e humildade.O próprio Senhor Jesus serviu como modelo para nós, quando se inclinou para lavar os pés dos discípulos — uma tarefa que habitualmente era realizada pelos servos mais inferiores (Jo 13). Se o Senhor do universo agiu assim, nenhum líder de igreja tem o direito de pensar que é um mandachuva.


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